Ani
e Louise vivenciam e experimentam o amor em sua essência. Duas
mulheres... Dois botões das mais lindas flores desabrochando em solo
sagrado, os seus corações.
CAPÍTULO 13 – AS ARMADILHAS DA VIDA.
Ani e
Louise vivenciam e experimentam o amor em sua essência. Duas mulheres... Dois
botões das mais lindas flores desabrochando em solo sagrado, os seus corações.
O amor...
A felicidade construída pelo destino sendo por elas vivenciadas até a exaustão,
ao ponto de esquecerem o que estava acontecendo fora do quarto.
Aliás,
nada interferia na felicidade que estavam experimentavam, os seus olhos
cintilavam mais do que as estrelas no céu, não precisavam dizer uma só palavra,
seus olhares confessavam o quanto estavam unidas pelo amor.
Diante da
alegria estampada em seus rostos, mesmo exaustas por literalmente conjugarem o
verbo amar, estavam decididas a viver infinitude deste amor.
Entregues a mansidão do querer, uma envolta no manto solene (os braços) de sua
rainha, não percebem o perigo que as rodeia. Neste curto período de tempo à
inquietude do desejo prazerosamente concretizado deu lugar a mansidão do
querer.
Em seus
íntimos talvez existissem o temor da rejeição, mas estavam preparadas para
enfrentá-lo e saírem vitoriosas. O que não poderiam imaginar que elas estão
prestes a vivenciar o lado sombrio do ser humano, a crueldade.
Caberá ao
destino decidir se viverão neste plano tal amor ou o viverão por toda
eternidade. Compartilham a alegria de suas almas estarem libertas de todos os
pudores, medos e angústias do passado e por estarem experimentando a luxúria do
amor, do pecado mais venal, o ser e o ter de uma a outra.
(risos)
Em suas peles as marcas dos momentos que estiveram entregues uma ao deleite da
outra, ao ponto de extasiadas se quietarem uma nos braços do ser por ela amado.
Ani
envolta nos braços de sua amada Louise, faz um gracejo, dá um sorriso e lhe
rouba um beijo:
_ Minha
menina! Meu sol da meia-noite, você me faz a mulher mais feliz deste mundo.
(risos, entreolhares e selinhos) Melhor dizendo, deste UNIVERSO.
Louise é
desperta dos segundos de inteira contemplação ao ser por ela amado (Ani),
depois de acarinhá-la, busca a sua boca, rouba-lhe um beijo, mordisca os seus
lábios e depois retribui o gracejo dizendo outro:
_ Minha
mulher! Lua a me enamorar! (rouba outro beijo) Você que transforma esta
garotinha (passa a mão no corpo, dá um sorriso e continua a falar) na mulher
que está louca para te amar.
Em um
movimento rápido Louise fica por cima da amada, vai de encontro aos seios
expostos com um olhar de quero mais, arfa e diz diversas vezes:
_ Eles
são meus! Só meus! Só meus!
Ao ver o
quanto a amada (Louise) estava solicita aos seus carinhos, busca os seus
lábios, a beija e diz:
_ Menina
sapeca!
Ao ouvir
chamá-la de sapeca, Louise a olha e diz:
_ Como eu
pude ser tão rude com voc...
Ani nem a
deixa terminar a fala e começa a beijá-la, suas mãos ávidas a passear pelo
corpo amado, entregue ao desejo sussurra no ouvido da amada:
_ Você me
deixa louca, me poss...
Agora é
Louise que não a deixa terminar, imediatamente busca os seus lábios os
mordiscam e a faz um pedido em tom baixo:
_ Psiu!!!
Deixa-me possuí-la?
(risos)
Com um sorriso de criança levada preste a fazer traquinagem (diga-se de
passagem, que traquinagem (risos)), apenas sorri e se entrega a lascívia do
amor.
Uma anui ao desejo da outra, a volúpia crescente as impede de perceber
que o perigo ronda a porta do quarto, por um curto período de tempo o amor
impera no quarto.
É
incrível ver a sintonia das duas, o amor é explicitado em todos os gestos.
Muitos podem até dizer que a força gerada pelo roçar de seus corpos tenta atrair
os ponteiros do relógio da vida em sentido anti-horário (como se quisesse parar
o tempo para que ele o amor imperasse infinitamente).
Como em
todos os contos de fada ou nos enredos dos romances clássicos, Ani e Louise
conheceram o lado sombrio do ser humano.
O LADO
SOMBRIO DO SER HUMANO SOBREPONDO AO AMOR
Nem o
amor que forjou o tão sonhado reencontro teve força para conter um ser
intitulado humano preste a praticar um ato inominável contra as duas.
Enquanto
fora do quarto à maldade humana começa a ser praticada, as duas continuam a
celebrar o amor, a felicidade, o prazer ao ponto de se esquecerem de olhar para
o dispositivo instalado no notebook.
Quando
Ani impulsionada pela volúpia do amor, roga a amada:
_ AMA-ME
COM FRENESI!
Louise ao
ouvir entrelaçou os seus corpos, sorriu, buscou os seus lábios a beijou com
ardor, deixou que a amada se lê em seus olhos o quanto desejava se deliciar do
seu corpo.
No
momento que uma se entregava ao deleite da outra foram surpreendidas pelo desamor
querendo se sobrepor ao amor, começaram a vivenciar o lado sombrio do ser
humano.
A
felicidade que elas experimentavam desde que as suas almas se reencontraram se
transformara em uma dor imensa.
Os seus
olhos que radiavam um brilho ímpar imediatamente se fecharam de medo, a
angústia voltava a tomar posse de suas almas. Quando o alarme do quarto soou,
ouviram ao longe (na sala) um estampido de tiro e um grito (do empregado
Hayato):
_ Ai!
Haruki
desesperado grita:
_ Você
matou o meu pai!
Ouvi em
resposta, apenas uma gargalhada sendo lançada ao ar:
_ PKK
Depois
outro estampido e grito:
_ Ai!
Hayato
grita:
_ Eu o
acertei, seu louco. Vou matá-lo aos poucos.
SILÊNCIO...
TEMOR...
Por um
curto período de tempo o silêncio, sendo quebrado pelo barulho de louças e de
móveis sendo lançados ao alto e o grito de Haruki:
_ Ai!
SILÊNCIO!
O temor,
a angústia tomam conta da alma de Ani e Louise, no quarto ao lado também eles
se faziam presentes Mãe (Miho) e filha (Cintia) falam quase surrando:
_ Mãe! O
meu pai.
Miho
pensa em reagir, mas é contida pela filha:
_ Mãe,
fica comigo.
Ao vê-la
amedrontada a abraça e fala:
_ É
aquele monstro, ele conseguiu.
Vê o
estado da mãe a consola:
_ Mãe,
eles são treinados dará tudo certo.
Apenas
concorda:
_
Verdade!
Cintia
olha para mesa de cabeceira e lembra-se da arma dada pelo pai, para que se
defendam:
_ Mãe, a
arma!
Miho se
dirige a mesa de cabeceira, pega a arma entrega a filha e busca debaixo da cama
uma espada que pertencia ao velho Akihito.
_ Mãe,
você prometeu ao pai que nunca mais usaria uma espada.
Apenas
justifica:
_ Filha
eu a usarei se for necessário.
Abraçada
a mãe exclama:
_ Ok!
Amoitadas
por detrás da porta, como animais acuados pelo perigo, mas preparadas para se
defenderem melhor dizendo, para dar o bote.
Enquanto
isto, no outro quarto Ani olhava para Louise, que mais parecia uma guerreira
Ninfa, nua preparada para defender a sua rainha, a sua amada, o seu amo do seu
algoz.
Na sala,
Hayato e Haruki continuavam desacordados, e enquanto um homem sobe
silenciosamente a escada de acesso ao 2º pavimento da casa, a fim de
encontrá-las.
Fora da
casa o silêncio assustador, que ficou após os estampidos e grito é motivo de
preocupação dos policiais que se encontravam reunidos, para estudarem a melhor
forma de adentrarem a casa.
O
vigilante/policial ordena aos outros que vigiavam a rua, que escalassem a casa
e outros à espreita vigiassem a parte de trás do imóvel, enquanto ele e outro
policial aguardavam algum parente das vítimas que pudesse ajudá-los.
Por sua
vez, dentro da casa uma alma vingativa pronta para retaliar a “pseudo-ofensa”
sofrida por ele e sua mãe, que levou a morte anos atrás. E os preciosos minutos
que Haruki e Hayato ficaram desacordados e os policiais levaram para adentrar a
casa, o proporcionou colocar em prática a sua doentia vingança, planejada ao
longo dos anos.
O TAXISTA
(ROGÉRIO)
Enquanto
isto, Rogério (o taxista) consegue em razão do adiantar da hora rapidamente
chegar à casa de Louise, sem perder tempo solta do carro, se dirige em direção
a campainha, começa a tocá-la incessantemente.
Márcia
acorda assustada com a campainha e chama o marido:
_ Pedro,
acorda a campainha.
Ainda
sonolento, resmunga:
_ O que?
Ressabiada
continua no intento de acordá-lo:
_ Pedro,
meu amor acorda.
Pedro
acorda, já levanta da cama seguindo em direção da janela:
_ Está
bem! Vou olhar quem é.
Márcia o
acompanha e reconhece o taxista:
_ É o
taxista! Mas o que ele quer? Quem o chamou a está hora?
Temeroso
Pedro sai do quarto, primeiro olha nos quartos dos filhos e constata que Louise
não está no quarto:
_ Louise
não está no quarto.
Márcia
assustada fala:
_ Amor, a
última vez que a vi estava no quarto. A não ser que...
Neste
momento, ambos têm o mesmo pensamento:
_ Ani!
Não pode ser!
Chegam à
escada, certos que algo tinha acontecido com a filha, a cada degrau decido
submergem em dor. No primeiro pavimento da casa Márcia foi para o interfone
acionar a trava eletrônica do portão e Pedro se dirigiu a porta da frente para
abri-la. Nem conseguem esperar o taxista entrar a casa e vão ao seu encontro.
Ao se
aproximarem a aflição, o medo tinha tomado conta dos seus eu, coube a Pedro
perguntar, pois faltara em razão do nervoso, voz a Márcia.
Pedro o
questiona sobre Louise:
_ Onde
está a minha filha? O que aconteceu com ela? Por favor, responde?
O taxista
tenta acalmá-los:
_ Por
favor, tudo dará certo.
Márcia
solta um grito:
_ LOUISE!
Pedro a
abraça e pede calma a mulher:
_ Márcia!
Por favor, se acalme.
Rogério começa
a contar:
_ Peguei
a sua filha no portão, no caminho tentei persuadi-la a voltar diante do traje e
por estar toda molhada, mas em vão. (Respira fundo) Quando estávamos chegando à
casa de uma moça chamada Ani percebi que estávamos sendo seguidos...
Pedro não
o deixa terminar e grita:
_
CLÁUDIO! MEU PAI!
Ele
continua a contar o acontecido:
_ Bem não
sei quantos são, mas no momento que percebi encontrei um policial, linha dura
como eu, que estava comandando a equipe de vigilante está noite. Ao parar no
endereço por ela indicado, a menina abriu a porta, por muito custo coloquei-as
para dentro, pedi que chamassem a segurança interna e entrassem a casa.
Márcia,
com os olhos cheios de lágrimas esbraveja:
_ Vou
matá-lo, se... (começa a chorar)
Pedro a
consola e diz:
_ Calma
mulher! Eu acredito na empresa contratada.
Rogério
intervém na conversa e diz:
_ Calma
Senhora, o seu marido está certo, o meu colega é preparado.
Ao ouvir
apenas concorda:
_ Está
bem!
O taxista
pede que os acompanhe:
_ É
necessário que o Senhor me acompanhe...
Pedro não
o deixa terminar, parte para dentro de casa e pede:
_ Aguarde
um minuto.
Ao entrar
vai direto ao cofre e pega uma arma, Márcia se desespera ao vê-lo armado,
depois pega uma pasta, o celular, o rádio e troca de roupa, seguido da esposa.
Márcia
diz:
_ Eu vou
com vocês.
Pedro
tenta persuadi-la:
_ Amor,
fique com nosso o filho.
Retruca:
_ Nem
pensar! Elas estão precisando de mim, vou até ao inferno para salvá-las daquele
louco. Liguei para os meus pais eles já estão vindo para aqui.
Márcia
vai ao quarto do filho o chama e pede que ele abra a porta, só para os avós lhe
dá um beijo e sai. O marido a aguardava no portão, neste ínterim a equipe de
vigilante contratada para viajar a rua, já fora avisada e estão de prontidão no
portão.
Pedro diz
que os únicos autorizados a entrarem em sua casa, enquanto eles estivessem fora
são os seus sogros ou os seus pais, mais ninguém. Uma equipe adentra a casa
para dar a segurança devida.
Acompanhados
de outra equipe de segurança, seguem para a casa de Ani. Durante todo o
percurso Pedro faz algumas ligações para o delegado da chefia de polícia
responsável pelo caso.
Por fim,
liga para Oswaldo (o pai de Cláudio):
_ Boa
noite Oswaldo! Se posso dizer assim.
Ele
assustado o indaga:
_ O que
aconteceu. É o Cláudio?
O
responde:
_ É
Oswaldo! Ele invadiu a casa de Akihito e faz Louise, Ani e a família de Hayato
de reféns.
Apenas
diz:
_ Meu
pai!
Pedro
diz:
_ Estamos
seguindo para lá.
Ele
responde:
_ Eu vou.
O outro
concorda:
_ Ok!
Seguem em
silêncio para a casa de Ani, na qual ela, a filha, Hayato e família estavam
entregues a sorte, melhor dizendo, a retaliação tramada por Cláudio Zente.
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NOTAS FINAIS:
CIENTE QUE:
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* Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação,
quer em língua portuguesa quer em estrangeira.
Amiga que capítulo, que dó deles todos, fiquei até nervosa aqui kkk.
ResponderExcluirBoa noite Btse!
ResponderExcluirEsse capítulo demorou pra sair, no entanto... Nooooooosa!!! Uau!!! Um giro de 360 graus! Literalmente estou tonta... Agora sim, um romance completo, com tudo o que é necessário para uma grande trama: amor, romance, humor, drama, ódio, suspense, ação e vingança.
Agora mais do que nunca ansiosa e louca, louca e louca para os próximos capítulos.
Espero sinceramente que tudo isso passe logo e as duas possam viver intensamente esse amor com total liberdade.
Parabéns!
Esse capítulo merece duas músicas, dois momentos completamente diferente.
Primeira música para o momento único de amor entre as duas.
Pecado Nada Original
Angela Rô Rô
Deixa eu sentir suas dores
Eu quero ser um dos seus amores
O desejo predileto, o seu lado marginal
Ser o seu pecado, nada original
Deixa eu sentir suas dores
Eu quero ser um dos seus amores
O desejo predileto, o seu lado marginal
Ser o seu pecado, nada original
Eu vou brincar com seus segredos
Dar um beijo nos seus medos
Eu vou te levar à loucura gostosa
De um caso complicado, um romance apaixonado
Te amo até você perder a razão
Te amo com a boca e com o coração
O desejo predileto, o seu lado marginal
Ser o seu pecado, nada original
Eu vou brincar com seus segredos
Dar um beijo nos seus medos
Eu vou te levar à loucura gostosa
De um caso complicado, um romance apaixonado
Te amo até você perder a razão
Te amo com a boca tipo furacão
Deixa eu sentir suas dores
Eu quero ser um dos seus amores
O desejo predileto, o seu lado marginal
Ser o seu pecado, nada original
A segunda música paro o momento de suspense e drama:
Somos Quem Podemos Ser
Engenheiros do Hawaii
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Nós
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Beijos!