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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CAPÍTULO 13 – AS ARMADILHAS DA VIDA.


Ani e Louise vivenciam e experimentam o amor em sua essência. Duas mulheres... Dois botões das mais lindas flores desabrochando em solo sagrado, os seus corações.





CAPÍTULO 13 – AS ARMADILHAS DA VIDA.

Ani e Louise vivenciam e experimentam o amor em sua essência. Duas mulheres... Dois botões das mais lindas flores desabrochando em solo sagrado, os seus corações.

O amor... A felicidade construída pelo destino sendo por elas vivenciadas até a exaustão, ao ponto de esquecerem o que estava acontecendo fora do quarto.

Aliás, nada interferia na felicidade que estavam experimentavam, os seus olhos cintilavam mais do que as estrelas no céu, não precisavam dizer uma só palavra, seus olhares confessavam o quanto estavam unidas pelo amor.

Diante da alegria estampada em seus rostos, mesmo exaustas por literalmente conjugarem o verbo amar, estavam decididas a viver infinitude deste amor.

Entregues a mansidão do querer, uma envolta no manto solene (os braços) de sua rainha, não percebem o perigo que as rodeia. Neste curto período de tempo à inquietude do desejo prazerosamente concretizado deu lugar a mansidão do querer.

Em seus íntimos talvez existissem o temor da rejeição, mas estavam preparadas para enfrentá-lo e saírem vitoriosas. O que não poderiam imaginar que elas estão prestes a vivenciar o lado sombrio do ser humano, a crueldade.

Caberá ao destino decidir se viverão neste plano tal amor ou o viverão por toda eternidade. Compartilham a alegria de suas almas estarem libertas de todos os pudores, medos e angústias do passado e por estarem experimentando a luxúria do amor, do pecado mais venal, o ser e o ter de uma a outra.

(risos) Em suas peles as marcas dos momentos que estiveram entregues uma ao deleite da outra, ao ponto de extasiadas se quietarem uma nos braços do ser por ela amado.
 
Ani envolta nos braços de sua amada Louise, faz um gracejo, dá um sorriso e lhe rouba um beijo:
_ Minha menina! Meu sol da meia-noite, você me faz a mulher mais feliz deste mundo. (risos, entreolhares e selinhos) Melhor dizendo, deste UNIVERSO.
 
Louise é desperta dos segundos de inteira contemplação ao ser por ela amado (Ani), depois de acarinhá-la, busca a sua boca, rouba-lhe um beijo, mordisca os seus lábios e depois retribui o gracejo dizendo outro:
_ Minha mulher! Lua a me enamorar! (rouba outro beijo) Você que transforma esta garotinha (passa a mão no corpo, dá um sorriso e continua a falar) na mulher que está louca para te amar.
 
Em um movimento rápido Louise fica por cima da amada, vai de encontro aos seios expostos com um olhar de quero mais, arfa e diz diversas vezes:
_ Eles são meus! Só meus! Só meus!

Ao ver o quanto a amada (Louise) estava solicita aos seus carinhos, busca os seus lábios, a beija e diz:
_ Menina sapeca!

Ao ouvir chamá-la de sapeca, Louise a olha e diz:
_ Como eu pude ser tão rude com voc...

Ani nem a deixa terminar a fala e começa a beijá-la, suas mãos ávidas a passear pelo corpo amado, entregue ao desejo sussurra no ouvido da amada:
_ Você me deixa louca, me poss...

Agora é Louise que não a deixa terminar, imediatamente busca os seus lábios os mordiscam e a faz um pedido em tom baixo:
_ Psiu!!! Deixa-me possuí-la?

 (risos) Com um sorriso de criança levada preste a fazer traquinagem (diga-se de passagem, que traquinagem (risos)), apenas sorri e se entrega a lascívia do amor. 

Uma anui ao desejo da outra, a volúpia crescente as impede de perceber que o perigo ronda a porta do quarto, por um curto período de tempo o amor impera no quarto.

É incrível ver a sintonia das duas, o amor é explicitado em todos os gestos. Muitos podem até dizer que a força gerada pelo roçar de seus corpos tenta atrair os ponteiros do relógio da vida em sentido anti-horário (como se quisesse parar o tempo para que ele o amor imperasse infinitamente).

Como em todos os contos de fada ou nos enredos dos romances clássicos, Ani e Louise conheceram o lado sombrio do ser humano.


O LADO SOMBRIO DO SER HUMANO SOBREPONDO AO AMOR
 
Nem o amor que forjou o tão sonhado reencontro teve força para conter um ser intitulado humano preste a praticar um ato inominável contra as duas.

Enquanto fora do quarto à maldade humana começa a ser praticada, as duas continuam a celebrar o amor, a felicidade, o prazer ao ponto de se esquecerem de olhar para o dispositivo instalado no notebook.

 Quando Ani impulsionada pela volúpia do amor, roga a amada:
 _ AMA-ME COM FRENESI!

Louise ao ouvir entrelaçou os seus corpos, sorriu, buscou os seus lábios a beijou com ardor, deixou que a amada se lê em seus olhos o quanto desejava se deliciar do seu corpo.

No momento que uma se entregava ao deleite da outra foram surpreendidas pelo desamor querendo se sobrepor ao amor, começaram a vivenciar o lado sombrio do ser humano.

A felicidade que elas experimentavam desde que as suas almas se reencontraram se transformara em uma dor imensa.

Os seus olhos que radiavam um brilho ímpar imediatamente se fecharam de medo, a angústia voltava a tomar posse de suas almas. Quando o alarme do quarto soou, ouviram ao longe (na sala) um estampido de tiro e um grito (do empregado Hayato):
_ Ai!

Haruki desesperado grita:
_ Você matou o meu pai!

Ouvi em resposta, apenas uma gargalhada sendo lançada ao ar:
_ PKK

Depois outro estampido e grito:
_ Ai!

Hayato grita:
_ Eu o acertei, seu louco. Vou matá-lo aos poucos.

SILÊNCIO... TEMOR...

Por um curto período de tempo o silêncio, sendo quebrado pelo barulho de louças e de móveis sendo lançados ao alto e o grito de Haruki:
_ Ai!

 
SILÊNCIO!

O temor, a angústia tomam conta da alma de Ani e Louise, no quarto ao lado também eles se faziam presentes Mãe (Miho) e filha (Cintia) falam quase surrando:
_ Mãe! O meu pai.
 
Miho pensa em reagir, mas é contida pela filha:
_ Mãe, fica comigo.

Ao vê-la amedrontada a abraça e fala:
_ É aquele monstro, ele conseguiu.

Vê o estado da mãe a consola:
_ Mãe, eles são treinados dará tudo certo.

Apenas concorda:
_ Verdade!

Cintia olha para mesa de cabeceira e lembra-se da arma dada pelo pai, para que se defendam:
_ Mãe, a arma!

Miho se dirige a mesa de cabeceira, pega a arma entrega a filha e busca debaixo da cama uma espada que pertencia ao velho Akihito.
_ Mãe, você prometeu ao pai que nunca mais usaria uma espada.

Apenas justifica:
_ Filha eu a usarei se for necessário.

Abraçada a mãe exclama:
_ Ok!

Amoitadas por detrás da porta, como animais acuados pelo perigo, mas preparadas para se defenderem melhor dizendo, para dar o bote.

Enquanto isto, no outro quarto Ani olhava para Louise, que mais parecia uma guerreira Ninfa, nua preparada para defender a sua rainha, a sua amada, o seu amo do seu algoz.

Na sala, Hayato e Haruki continuavam desacordados, e enquanto um homem sobe silenciosamente a escada de acesso ao 2º pavimento da casa, a fim de encontrá-las.

Fora da casa o silêncio assustador, que ficou após os estampidos e grito é motivo de preocupação dos policiais que se encontravam reunidos, para estudarem a melhor forma de adentrarem a casa.

O vigilante/policial ordena aos outros que vigiavam a rua, que escalassem a casa e outros à espreita vigiassem a parte de trás do imóvel, enquanto ele e outro policial aguardavam algum parente das vítimas que pudesse ajudá-los.

Por sua vez, dentro da casa uma alma vingativa pronta para retaliar a “pseudo-ofensa” sofrida por ele e sua mãe, que levou a morte anos atrás. E os preciosos minutos que Haruki e Hayato ficaram desacordados e os policiais levaram para adentrar a casa, o proporcionou colocar em prática a sua doentia vingança, planejada ao longo dos anos.


O TAXISTA (ROGÉRIO)

Enquanto isto, Rogério (o taxista) consegue em razão do adiantar da hora rapidamente chegar à casa de Louise, sem perder tempo solta do carro, se dirige em direção a campainha, começa a tocá-la incessantemente.

Márcia acorda assustada com a campainha e chama o marido:
_ Pedro, acorda a campainha.

Ainda sonolento, resmunga:
_ O que?

Ressabiada continua no intento de acordá-lo:
_ Pedro, meu amor acorda.

Pedro acorda, já levanta da cama seguindo em direção da janela:
_ Está bem! Vou olhar quem é.

Márcia o acompanha e reconhece o taxista:
_ É o taxista! Mas o que ele quer? Quem o chamou a está hora?

Temeroso Pedro sai do quarto, primeiro olha nos quartos dos filhos e constata que Louise não está no quarto:
_ Louise não está no quarto.

Márcia assustada fala:
_ Amor, a última vez que a vi estava no quarto. A não ser que...

Neste momento, ambos têm o mesmo pensamento:
_ Ani! Não pode ser!

Chegam à escada, certos que algo tinha acontecido com a filha, a cada degrau decido submergem em dor. No primeiro pavimento da casa Márcia foi para o interfone acionar a trava eletrônica do portão e Pedro se dirigiu a porta da frente para abri-la. Nem conseguem esperar o taxista entrar a casa e vão ao seu encontro.

Ao se aproximarem a aflição, o medo tinha tomado conta dos seus eu, coube a Pedro perguntar, pois faltara em razão do nervoso, voz a Márcia.

Pedro o questiona sobre Louise:
_ Onde está a minha filha? O que aconteceu com ela? Por favor, responde?

O taxista tenta acalmá-los:
_ Por favor, tudo dará certo.
 
Márcia solta um grito:
_ LOUISE!

 Pedro a abraça e pede calma a mulher:
_ Márcia! Por favor, se acalme.

Rogério começa a contar:
_ Peguei a sua filha no portão, no caminho tentei persuadi-la a voltar diante do traje e por estar toda molhada, mas em vão. (Respira fundo) Quando estávamos chegando à casa de uma moça chamada Ani percebi que estávamos sendo seguidos...

Pedro não o deixa terminar e grita:
_ CLÁUDIO! MEU PAI!

Ele continua a contar o acontecido:
_ Bem não sei quantos são, mas no momento que percebi encontrei um policial, linha dura como eu, que estava comandando a equipe de vigilante está noite. Ao parar no endereço por ela indicado, a menina abriu a porta, por muito custo coloquei-as para dentro, pedi que chamassem a segurança interna e entrassem a casa.

Márcia, com os olhos cheios de lágrimas esbraveja:
_ Vou matá-lo, se... (começa a chorar)

Pedro a consola e diz:
_ Calma mulher! Eu acredito na empresa contratada.

Rogério intervém na conversa e diz:
_ Calma Senhora, o seu marido está certo, o meu colega é preparado.

Ao ouvir apenas concorda:
_ Está bem!

O taxista pede que os acompanhe:
_ É necessário que o Senhor me acompanhe...

Pedro não o deixa terminar, parte para dentro de casa e pede:
_ Aguarde um minuto.

Ao entrar vai direto ao cofre e pega uma arma, Márcia se desespera ao vê-lo armado, depois pega uma pasta, o celular, o rádio e troca de roupa, seguido da esposa.

Márcia diz:
_ Eu vou com vocês.

Pedro tenta persuadi-la:
_ Amor, fique com nosso o filho.

Retruca:
_ Nem pensar! Elas estão precisando de mim, vou até ao inferno para salvá-las daquele louco. Liguei para os meus pais eles já estão vindo para aqui.
 
Márcia vai ao quarto do filho o chama e pede que ele abra a porta, só para os avós lhe dá um beijo e sai. O marido a aguardava no portão, neste ínterim a equipe de vigilante contratada para viajar a rua, já fora avisada e estão de prontidão no portão.

Pedro diz que os únicos autorizados a entrarem em sua casa, enquanto eles estivessem fora são os seus sogros ou os seus pais, mais ninguém. Uma equipe adentra a casa para dar a segurança devida.

Acompanhados de outra equipe de segurança, seguem para a casa de Ani. Durante todo o percurso Pedro faz algumas ligações para o delegado da chefia de polícia responsável pelo caso.

Por fim, liga para Oswaldo (o pai de Cláudio):
_ Boa noite Oswaldo! Se posso dizer assim.

Ele assustado o indaga:
_ O que aconteceu. É o Cláudio?

O responde:
_ É Oswaldo! Ele invadiu a casa de Akihito e faz Louise, Ani e a família de Hayato de reféns.

Apenas diz:
_ Meu pai!

Pedro diz:
_ Estamos seguindo para lá.

Ele responde:
_ Eu vou.

O outro concorda:
_ Ok!

Seguem em silêncio para a casa de Ani, na qual ela, a filha, Hayato e família estavam entregues a sorte, melhor dizendo, a retaliação tramada por Cláudio Zente. 

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NOTAS FINAIS:
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* Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do texto ou do poema acima, em qualquer tipo de mídia quer expressa, falada ou digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento;
* Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação, quer em língua portuguesa quer em estrangeira.
 

2 comentários:

  1. Amiga que capítulo, que dó deles todos, fiquei até nervosa aqui kkk.

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  2. Boa noite Btse!
    Esse capítulo demorou pra sair, no entanto... Nooooooosa!!! Uau!!! Um giro de 360 graus! Literalmente estou tonta... Agora sim, um romance completo, com tudo o que é necessário para uma grande trama: amor, romance, humor, drama, ódio, suspense, ação e vingança.
    Agora mais do que nunca ansiosa e louca, louca e louca para os próximos capítulos.
    Espero sinceramente que tudo isso passe logo e as duas possam viver intensamente esse amor com total liberdade.
    Parabéns!

    Esse capítulo merece duas músicas, dois momentos completamente diferente.
    Primeira música para o momento único de amor entre as duas.

    Pecado Nada Original
    Angela Rô Rô

    Deixa eu sentir suas dores
    Eu quero ser um dos seus amores
    O desejo predileto, o seu lado marginal
    Ser o seu pecado, nada original

    Deixa eu sentir suas dores
    Eu quero ser um dos seus amores
    O desejo predileto, o seu lado marginal
    Ser o seu pecado, nada original

    Eu vou brincar com seus segredos
    Dar um beijo nos seus medos
    Eu vou te levar à loucura gostosa
    De um caso complicado, um romance apaixonado

    Te amo até você perder a razão
    Te amo com a boca e com o coração

    O desejo predileto, o seu lado marginal
    Ser o seu pecado, nada original

    Eu vou brincar com seus segredos
    Dar um beijo nos seus medos
    Eu vou te levar à loucura gostosa
    De um caso complicado, um romance apaixonado

    Te amo até você perder a razão
    Te amo com a boca tipo furacão

    Deixa eu sentir suas dores
    Eu quero ser um dos seus amores
    O desejo predileto, o seu lado marginal
    Ser o seu pecado, nada original

    A segunda música paro o momento de suspense e drama:

    Somos Quem Podemos Ser
    Engenheiros do Hawaii
    Um dia me disseram
    Que as nuvens não eram de algodão
    Um dia me disseram
    Que os ventos às vezes erram a direção

    E tudo ficou tão claro
    Um intervalo na escuridão
    Uma estrela de brilho raro
    Um disparo para um coração

    A vida imita o vídeo
    Garotos inventam um novo inglês
    Vivendo num país sedento
    Um momento de embriaguez

    Nós
    Somos quem podemos ser
    Sonhos que podemos ter

    Um dia me disseram
    Quem eram os donos da situação
    Sem querer eles me deram
    As chaves que abrem essa prisão

    E tudo ficou tão claro
    O que era raro ficou comum
    Como um dia depois do outro
    Como um dia, um dia comum

    A vida imita o vídeo
    Garotos inventam um novo inglês
    Vivendo num país sedento
    Um momento de embriaguez

    Nós
    Somos quem podemos ser
    Sonhos que podemos ter

    Um dia me disseram
    Que as nuvens não eram de algodão
    Um dia me disseram
    Que os ventos às vezes erram a direção

    Quem ocupa o trono tem culpa
    Quem oculta o crime também
    Quem duvida da vida tem culpa
    Quem evita a dúvida também tem

    Somos quem podemos ser
    Sonhos que podemos ter

    Beijos!

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