Cláudio Zente filho do antigo proprietário do primeiro estaleiro adquirido pelos pais de Ani quando vieram morar no Brasil.
CAPÍTULO
14 – O ÓDIO… O AMOR… A VINGANÇA
O
ÓDIO... CLÁUDIO ZENTE
A época
adolescente mantivera, mesmo a contragosto de sua mãe, laços de amizade com
Ani, uma vez que o pai continuou a integrar o quadro administrativo do
estaleiro.
Ao
longo dos anos Cláudio passou a apresentar uma agressividade como resultado de
uma família que se desestruturou com a perda da condição socioeconômica, com a
venda do estaleiro. Certamente um dos fatores que gerara o indivíduo agressivo
de hoje, além do meio no qual ele estava inserido; a conduta dos pais; a falta
de limites; a permissividade; e a frustração.
Tais
acontecimentos se agravaram na puberdade com a desestruturação da família e a
perda da condição financeira, período no qual o indivíduo é marcado pela
construção da identidade pessoal, caracterizada pela inflação do ego, o prazer
da descoberta e do sentimento de onipotência.
Somados
aos sentimentos negativos produto do ambiente conflitivo, no qual ele estava
inserido: Em uma família cuja mãe era superprotetora e pai ausente. A
curiosidade natural dos adolescentes que as influências a experimentação de
álcool e outras drogas.
Por
certo fora esta curiosidade que o levou a envolver-se com o submundo do crime,
passando a fazer parte das estatísticas de jovens de classe média alta
envolvida com o tráfico de drogas, lançadas pelo poder público. E que, sem
dúvida, forjou o homem que está a agredir de modo vil Ani e Louise.
TRÊS
VIDAS… TRÊS HISTÓRIAS.
É sabido que a família é importante na formação do adolescente, para que ele aprenda a lidar com limites e frustrações. Ani crescera em uma família com limites e regras claras, Louise vivencia o fim da adolescência e início da vida adulta, diferente de Cláudio que crescera em uma totalmente sem regras, que o fez adotar um comportamento desafiador.
Por
crescerem em famílias bem constituídas as duas, principalmente Ani foi inserida
desde criança, no ambiente de trabalho de seus pais. Ao contrário de Cláudio
cuja família era totalmente permissiva e o mantivera fora de seus negócios.
Certamente, por isso, ele e a mãe não presenciaram todos os esforços de Oswald
para enfrentar a crise, sem ter êxito.
Crise,
aliás, que levou um dos maiores estaleiro em encomendas no país, com contrato
firmado para construção de navios com alguns governos e grandes empresas nacionais
e internacionais a pedir concordata.
Ao
contrário de Ani, que tivera a mãe (Sra. Kim), como exemplo de mulher
participativa não só na administração do estaleiro, como em sua educação. O seu
exemplo era de uma mãe dondoca, que só sabia usufruir do alto padrão de vida,
advindo dos lucros obtidos com os negócios do marido, principalmente do
estaleiro.
Por
isso, alheios à crise que à época assolara o estaleiro, não viram todas as
tentativas de Oswald Pitter Sednem de contorná-la. A solução encontrada à época
foi vender para os pais de Ani a maioria das ações de que era detentor do
estaleiro, passando a ser acionista minoritário.
Fato
causador da perda do padrão de vida da família e que fomentou o conflito
familiar existente ao ponto de desestabilizá-la. Pois, alheios aos negócios da
família, a esposa e o filho não entenderam os fatos que o levou vender a
maioria das ações.
Verdade
seja dita, a não aceitação de sua mãe fizera com que ele assistisse as
constantes brigas entre ela e o pai. Também, a bradejar aos quatro cantos o seu
ódio por Akihito e Pedro, até mesmo, nos últimos minutos de vida ante o marido
e o filho desejou que as suas filhas sofressem tanto quanto o filho estava a
sofrer.
Ausente
em sua criação, todas as vezes que era questionado o porquê de seu filho
transformar-se no homem frustrado e sem limites de hoje, era costumeiro ouvir
que ele herdara todos os traços genéticos da esposa. E não fugindo de muitos
pais, justificava a ausência como resultada dos compromissos profissionais,
para a mantença da família.
O
que levou a não ter ciência de que o filho era vítima de bulling não só no
ambiente escolar, como no condomínio de luxo, no qual moravam que passou a ser
chamado e apontado de pobretão.
Por
certo, fato que agravou as suas frustrações e agressividade, antes ainda
contida pela esposa, mas, após a sua morte agravou. E ficou exacerbada com o
seu envolvimento com a droga.
Envolvimento que Oswald, à época, ausente não conseguiu enxergar, talvez pelo
fato de que isso lhe provocasse uma dor ao constatar o quanto errou como
educador.
E,
quando percebeu o filho já tinha se envolvido com o tráfico, aliás, como muitos
pais de sua classe social achar que o tráfico ser coisa de favelado, de pobre.
O
pior, o seu envolvimento era com é com as drogas sintéticas, consumidas por
outros jovens de sua classe. E, como outros traficantes deste tipo de droga,
ele as trafica através da internet e de telefone, ou a negociam em boates,
festas frequentadas pela classe A e B.
Sendo
este o perfil do homem perverso e autor da retaliação contra Ani e Louise,
filhas dos algozes de sua família. Por ele justificada ao ser questionado, como
resposta do sofrimento de sua mãe, que teve a morte desencadeada pela angústia
e dor causada pela venda do estaleiro fundado por seu marido.
À
época da venda da maioria das ações, para Akihito em razão dos sucessivos
planos econômicos, levou o estaleiro ao estado de insolvência financeira, para
eles (mãe e filho) não tinha passado de uma grande empresa engolindo outra
pequena.
Desinformados,
eles não entenderam o riso dado por Oswald e que eles presenciaram no dia da transação
comercial, que fora de alívio, por não ter que vender os bens que lhe restavam,
para saldar a dívida.
Ofensa
esta, que ele está a vingar-se, como jurara no dia do sepultamento de sua mãe,
diante dos seus algozes: o pai, Akihito e de Pedro que já participava da
administração dos negócios dos pais de Ani, que estava a estudar fora do
Brasil, e de suas respectivas esposas.
Jurara,
quando o caixão era fechado, que lhes tirariam o que eles tinham de mais
precioso as suas filhas, como eles lhe tiraram o seu, a mãe. O que esfriou de
vez, a relação socio familiar dele com o pai e os demais familiares, que à
época, já não era boa por se tornar traficante.
Em
razão da não aceitação do filho de Oswald ter vendido as ações, como também,
pelo fato dele ter continuado na empresa, como funcionário.
O
desejo de vingança aguçado ao longo dos anos está preste a se cumprir, que são
de tirar dos seus algozes as pessoas que eles mais amavam Ani e Louise. Por
anos eles fizeram de tudo para protegê-las, as tentativas foram sendo
frustradas por Hayato e Haruki até o momento que ora vivenciam.
Entre
as tentativas por eles frustradas estava o atentado contra vida da mãe de Ani e
que levou Akihito e Pedro buscarem através de seus conhecimentos como grandes
empresários que são ajuda da polícia, além da prestada por Hayato e Haruki,
para as suas seguranças e de seus familiares.
Haruki
é o filho de Hayato que veio ao Brasil para ajudar o pai, uma vez que no Japão
tinha estudado como o pai artes marciais, inclusive, com passagem em escola
para Ninja, ainda existentes no Japão. No Brasil, passou a ser o responsável
pela segurança da casa de Akihito e até este momento tinha conseguido frustrar
todas as tentativas de Cláudio em adentrar a casa e cometer algum atentado contra
eles.
Aliás,
para o castigo de Oswald (pai de Cláudio), como vingança, além de traficante, o
filho é chefe de uma quadrilha suspeita de roubar e furtar residências e
estabelecimentos comerciais da Zona Sul a Oeste (Barra), regiões nobres do Rio
de Janeiro.
Através das investigações policiais descobriu-se que ele
distribui nas comunidades, as quais se esconde parte do produto roubado, por
isso a facilidade de empreender fuga.
Ao
longo dos anos Oswald, Akihito e Pedro que tinham levado o caso ao conhecimento
da alta cúpula da polícia do Rio de Janeiro, que diante da gravidade o
mantivera em sigilo. E após o atentado a Sra. Kim foi intensificada a sua
captura e que motivou a contratação da Empresa de Segurança que ora está a
agir, a fim de que ela fizesse a segurança do entorno de suas residências,
principalmente a de Akihito. Além da determinada pelas autoridades policiais, a
de ronda, mas nada disto foi capaz de detê-lo.
Mesmo
baleado por Haruki, também com um corte dado por Louise com a espada, dentro de
casa Cláudio segue em frente com os planos, motivado pela vingança. O desejo é
fazê-las sofrer como ele e sua mãe sofreram, e depois matá-las.
Como
no ditado “A vingança é um prato que se serve frio”, para ele a morte das duas
seria lenta e dolorida.
E
está prestes a acontecer, no momento em que as duas se entregam ao deleite do
amor, ele as surpreenderá e passará a experimentar algo tão vil e diferente da
felicidade que elas estão a experimentar, com o reencontro de almas, para
transformar-se em uma dor imensa.
Os
seus olhos que ora irradiam um brilho ímpar, estão preste a se contrastarem com
a luz negra que dos dele se irradia. É como se ela (a luz negra) as empurrasse
para um labirinto escuro e sem fim, no qual o medo, a angústia tomarão conta de
suas almas.
O
SILÊNCIO... TEMOR...
No
curto período de tempo, em que os olhos de Louise se fecharam com a coronhada dada
por seu agressor, o silêncio gritante que até o momento era cortado pela
balburdia do amor, ora passou a ser cortado pelas gargalhadas de Cláudio ou os
gemidos de Ani.
No
quarto ao lado Miho (mulher Hayato) que nele se refugia com Cíntia, angustiada
se prepara para defendê-las, mesmo sobre protesto da filha:
_
Mãe! Fica comigo.
Miho
ao vê-la amedrontada a abraça e diz:
_
É aquele monstro, ele conseguiu filha.
Ao
ouvir o grito das duas, no quarto ao lado ela tenta abrir a porta para
defendê-las, mas a filha a contem:
_
Calma mãe, vamos esperar o momento certo.
A
mãe exclama concordando:
_
Ok!
Miho
e a filha estavam armadas esperando o momento certo para agirem, Cíntia tinha
em suas mãos uma arma e a mãe com a espada, ambas pertencentes ao velho Akihito,
guardadas ali, por eles quando vivos, para se defenderem de qualquer atentado,
aflita diz a filha:
_
Filha, eu vou ter que quebrar a promessa que fiz ao seu pai.
Mas
a filha consegue contê-la e continuam amoitadas por detrás da porta, como feras
prestes a darem o bote. Na sala, Hayato e Haruki continuam desacordados,
enquanto o seu agressor começa a retaliação por ele prometida há tempo a ser
cumprida em Ani e Louise.
Fora
da casa as falas em tom baixo dos policiais reunidos a fim de estudarem a forma
de adentrarem a casa, sem que Cláudio perceba. Também, na tentativa de manter
contato com alguém que lá dentro esteja, para que este os ajude.
Enquanto
isto, o taxista Rogério, volta à casa de Ani acompanhado de Pedro e Márcia, que
durante todo o percurso tomam as medidas necessárias para avisar a polícia do
acontecido com as duas.
Depois
de três tentativas, Pedro consegue contato com o delegado indicado pela Alta
Cúpula da Polícia do Estado, para acompanhar o caso:
_
Carlos aqui é o Pedro, desculpas acordá-lo, mas aquele desgraçado está com a
minha filha e a de Akihito.
Do
outro lado do telefone, Carlos pede que ele se acalme:
_
Pedro, eu vou acionar os meus policiais e daqui a pouco nos encontramos na casa
do velho Akihito.
Pedro
diz ao policial:
_
Carlos, por favor, não demora, eu temo pela vida das duas...
Ele
não consegue terminar a fala, cabe a Rogério, que há tempos trabalhara com
Carlos, antes de se aposentar, a fazer as últimas tratativas. E a Márcia cabe à
dolorida função de tentar consolar o marido, ao ver o seu estado:
_
Calma meu amor dará tudo certo.
Enquanto
seguem rumo à casa do velho Akihito, rezando silentes para que nada de tão
grave acontecesse até que as duas fossem resgatadas de seu agressor.
No
quarto começa o calvário de Ani, vez que Louise encontra-se desacordada,
seminua e lançada ao chão:
_
Primeiro será você, depois...
Ani
não o deixa terminar, implora para que ele maltratasse apenas ela:
_
Cláudio, por favor, deixe-a em paz.
Ao
ouvir o seu nome, diz:
_
Lembrou-se de mim, ou o seu papaizinho a avisou de minha promessa de vingança
antes de morrer. (dando-lhe um tapa)
Ani
geme e passa a usar de todas as forças, que ainda tem para salvá-las e diz:
_
Cláudio nós brincávamos quando crianças, como eu me esqueceria de você.
Ele
apenas exclama:
_
Sei!
A
propósito Ani está a usar de todo o ensinamento obtido no Japão, para comandar
todos os funcionários, a fim de mantê-lo calmo. Assim, ganha o tempo necessário
para Hayato ou os outros seguranças de salvá-las.
Mas,
ele usa os preciosos minutos que Haruki e Hayato ficam desacordados e os policiais
levam para adentrar a casa, a fim de praticar a sua doentia vingança, planejada
ao longo dos anos.
Cláudio
começa a desabotoar a blusa, tirar o cinto e diz:
_ Ainda
estou em dúvida, (risos altos) quem será a primeira.
Ani
implora:
_
Que seja eu!
Ele
vai até Louise e começa a acariciá-la:
_
Acho que será ela.
Ela
entra em desespero:
_
É o estaleiro que você deseja, eu lhe dou.
Lá
fora Pedro, Márcia e Rogério chegam à casa, segundos depois o Delegado Carlos,
com seus policiais, que se juntam aos que prestam o serviço de segurança da rua
e os da ronda.
Pedro
muito nervoso abre o envelope que trouxera de casa, na qual continha cópias
plantas da casa, em uma delas continha o esquema de segurança da casa, o qual
depois de análise descobriu-se ter um botão de segurança instalado por Haruki,
a época do atentado, no jardim da casa.
Este
botão destrava as trancas da porta dos fundos e de uma janela do segundo
pavimento, logo começam a procurá-lo. Uma vez que por metida de segurança, o
local de instalação estava contido em outro documento.
Polícias
começam a procurá-lo, enquanto Pedro revisa os demais documentos até que eles
achassem o lugar, no qual ele está instalado.
Em questão de minuto, conforme as
poucas informações contidas no esquema, o encontram, após a determinação do
delegado do que farão a seguir, divida a equipe começam a aproximação ao local.
Enquanto
snipers (polícias atiradores de elite) começam a escalada da casa para chegar
ao segundo pavimento, ao averiguarem as janelas, conseguem ver com a mira
telescópica (com infravermelho) de suas armas em um quarto Miho e Cíntia, e em
outro Ani e Louise).
Um
começa a adentrar no quarto em que Miho e a filha estão para tirá-las dali e
ter acesso ao interior da casa. E o outro fica a monitorar o que dentro
acontecia e aguardar o momento certo de agir, enquanto os demais policiais vão
para os fundos da casa e ficam espreitados próximos a porta até que Pedro a
destrave.
Justamente,
no momento que Haruki recupera os sentidos e usa do pouco de força que sobrara,
para manter contato com eles. Depois arrastando silenciosamente até a porta dos
fundos, mesmo ferido consegue destravá-la:
_
O meu pai está ferido, a minha mãe e irmã estão trancadas no quarto do velho
Akihito e as duas no quarto de Louise.
O
delegado lhe faz algumas perguntas, que é por ele respondida por ele com muita
força e desmaia, mas antes diz:
_ Cuidado
Cláudio está armado e descontrolado. (desmaia)
Neste
momento chega à casa Oswald descontrolado não pelo ato de loucura do filho, mas
por temer pela vida das duas e dos demais que se encontram dentro da casa e
diz:
_
Como elas estão?
Márcia
o acalma:
_
Agora, os policias estão a adentrar a casa.
Oswald
diz:
_
Vou resolver isto do meu jeito.
Um
policial tenta contê-lo, mas ele é mais rápido e consegue adentrar a casa.
Juntando-se a Pedro, que está a ajudar o Delegado, a localizar o quarto no qual
elas estão. Eles começam a subir a escada se esgueirando até chegarem à porta
do quarto.
O
que eles não tinham conhecimento é que Oswald porta uma arma de baixo da blusa.
Depois de muito insistir o delegado deixa que ele permanecesse ali, até para
servir de como uma última tentativa de persuasão para que ele se entregasse,
sem reagir.
Ledo engano, este há tempos não mantivera nenhum laço de afinidade
com o pai, pelo contrário ele nutria um ódio mortal do pai.
Aliás,
se existe algo do qual Cláudio tem intimidade é consigo mesmo, ao ponto de usar
de todos os meios ilícitos para conseguir tudo o que desejava, verdade seja
dita, para ele nada é impossível.
A
primeira coisa que lhe agrada ao entrar no quarto é verificar que Ani e Louise
estão deitadas uma nos braços da outra, nuas. O que, de fato era impossível não
se sentir tão sortudo, pois mesmos fechados de seus poros exalavam um perfume
ímpar diante do ar noturno, as peles alvas deixadas expostas onde o lençol não as
cobria os seus corpos nus, ora em repouso e as respirações compassadas,
desperta nele os seus instintos mais perversos.
Ele
sorri diabolicamente e se aproxima com máximo cuidado para obter o seu intento,
o qual é assombrar, abusar e, por fim, matar as filhas dos algozes.
Corre
os dedos docemente na pele macia de Ani e a força abrir os olhos, diante do
pálido e horripilante rosto de seu algoz:
_
Olá, minhas queridas.
Ele
diz com um olhar vingativo a primeira reação de Ani é de gritar o mais alto para
que alguém pudesse ouvi-la, mas o terror é tanto, que a voz sequer saiu pela
garganta.
Cláudio
com um sorriso leva o dedo indicador a boca fazendo o sinal de silêncio.
– Shiiiiiiiiii.
O tempo
dentro do quarto parece ter parado, Cláudio se usa de sua força para que a
retaliação que sofrera no passado fosse concretizada com a maior precisão. E
nada, ninguém conseguirá detê-lo, aliás, só a morte o deterá nada mais.
De
certo por estar diante das filhas de seus algozes, estando elas felizes e
entregues amor, sente a necessidade de proteger a sua pseudo-masculinidade, ou
o senso de posse das mulheres seminuas ante os seus olhos.
Usando
a violência sexual, para humilhar em suas vítimas como método de tortura, a
mais ardil. Cláudio está a agir como um animal ou um ser humano usando de sua
imbecilidade, do seu extinto mais perverso.
Antes
de começar a abusar de Ani, enquanto desferia a sua maldade em Louise, mesmo
desacordada, usando de palavras de baixo calão, passando as mãos no seio de
Louise, soltando uma gargalhada:
_
Olha o que faço, com o seu amor...
Ani
se desespera, mesmo entontecida, gritara:
_
NÃO!
Ele
delira, continua a passear as suas mãos sujas, no corpo indefeso de Louise:
_
Agora, ela conhecerá o que é ser possuída por um homem.
Ao
ouvir isto, Ani resolve mexer com o seu brio:
_
Eu quero ser tua, nunca fui possuída por um homem.
Mas
na verdade, em seu íntimo cada palavra dita, era como se ela estivesse
golpeando o seu próprio corpo com uma faca, mas era preciso a fim de salvar a
sua amada.
Cláudio
a olha de baixo pra cima e exclama:
_
Nunca!
A
fim de conseguir o seu intento salvar Louise, Ani suspende o lençol que cobria
o seu corpo nu e se insinua para ele:
_
Venha me mostrar!
A
imbecilidade de Cláudio chegou ao ponto de mostrar para Ani, o que é ser
possuída por um homem, se ele pudesse ser chamado assim.
O desejo
de Ani em salvar Louise era tamanho que não comédia mais os seus atos, Cláudio
partiu em sua direção, em todos os momentos os seus olhos estão a confessar o
quanto tudo aquilo lhe dá prazer, no auge de sua crueldade a questiona:
_
Diga, o que a madame está sentindo (solta uma gargalhada e dá um tapa no rosto
de Ani) sendo possuída por um desafeto de seu papaizinho?
Ani
geme, busca forças para não estapeá-lo, mas precisa ganhar tempo, para que
alguém as salvasse e resolve ficar calada.
Enfurecido
continua a colocar a sua perversidade em prática e a usa como se ela fosse um
nada, um brinquedo a seu bel-prazer. Farto, ele diz:
_
Agora morrerá sua vagabunda.
Solta
uma gargalhada estridente, lambe a face de Ani, fala alguns impropérios e a
esbofeteia com força, ao pondo de ela ficar desacordada.
Louise
se levanta e consegue alcançar a arma de Cláudio, neste momento o quarto é
tomado de assalto, além do delegado, da equipe que o acompanhava e do Snipers,
mas três pessoas apontam a arma em direção a Cláudio: Louise, Oswald e
Miho.
COMENTE A SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE.
NOTAS FINAIS:
CIENTE QUE:
* Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do
texto ou do poema acima, em qualquer tipo de mídia quer expressa, falada ou
digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento;
* Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer tipo de adaptação,
quer em língua portuguesa quer em estrangeira.
Pra você.
Que nervoso😁
ResponderExcluirMuito tenso!!!
ExcluirCapitulo tenso de mais, sofri a cada linha que desenhou o mal anunciado, estou ansiosa a espera do próximo capitulo!
ResponderExcluirMenina se este foi tenso imagina o último, vamos esperar... Beijos!
ExcluirSem palavras! Magnífico!
ResponderExcluirDemorou muito para a nascer, obrigada amiga por me incentivar. Beijos!
ExcluirComo tudo que eu lei seu me. anjo.me deixa sem palavras ,anciosa pra o proximo capitulo muito feliz por ler seus escritio
ResponderExcluirQdo terminar a historia, (pq só leio contos finalizados) teço minha opiniao.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSuper tenso...q dom tem vc para escrever coisas q nos prendem, quero ler mais...
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