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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CAPÍTULO 14 – O ÓDIO… O AMOR… A VINGANÇA


Cláudio Zente filho do antigo proprietário do primeiro estaleiro adquirido pelos pais de Ani quando vieram morar no Brasil.


CAPÍTULO 14 – O ÓDIO… O AMOR…  A VINGANÇA


O ÓDIO...  CLÁUDIO ZENTE

A época adolescente mantivera, mesmo a contragosto de sua mãe, laços de amizade com Ani, uma vez que o pai continuou a integrar o quadro administrativo do estaleiro.
 
Ao longo dos anos Cláudio passou a apresentar uma agressividade como resultado de uma família que se desestruturou com a perda da condição socioeconômica, com a venda do estaleiro. Certamente um dos fatores que gerara o indivíduo agressivo de hoje, além do meio no qual ele estava inserido; a conduta dos pais; a falta de limites; a permissividade; e a frustração.

Tais acontecimentos se agravaram na puberdade com a desestruturação da família e a perda da condição financeira, período no qual o indivíduo é marcado pela construção da identidade pessoal, caracterizada pela inflação do ego, o prazer da descoberta e do sentimento de onipotência.

Somados aos sentimentos negativos produto do ambiente conflitivo, no qual ele estava inserido: Em uma família cuja mãe era superprotetora e pai ausente. A curiosidade natural dos adolescentes que as influências a experimentação de álcool e outras drogas.

Por certo fora esta curiosidade que o levou a envolver-se com o submundo do crime, passando a fazer parte das estatísticas de jovens de classe média alta envolvida com o tráfico de drogas, lançadas pelo poder público. E que, sem dúvida, forjou o homem que está a agredir de modo vil Ani e Louise.

TRÊS VIDAS… TRÊS HISTÓRIAS.

É sabido que a família é importante na formação do adolescente, para que ele aprenda a lidar com limites e frustrações. Ani crescera em uma família com limites e regras claras, Louise vivencia o fim da adolescência e início da vida adulta, diferente de Cláudio que crescera em uma totalmente sem regras, que o fez adotar um comportamento desafiador.


Por crescerem em famílias bem constituídas as duas, principalmente Ani foi inserida desde criança, no ambiente de trabalho de seus pais. Ao contrário de Cláudio cuja família era totalmente permissiva e o mantivera fora de seus negócios. Certamente, por isso, ele e a mãe não presenciaram todos os esforços de Oswald para enfrentar a crise, sem ter êxito.
 
Crise, aliás, que levou um dos maiores estaleiro em encomendas no país, com contrato firmado para construção de navios com alguns governos e grandes empresas nacionais e internacionais a pedir concordata.

Ao contrário de Ani, que tivera a mãe (Sra. Kim), como exemplo de mulher participativa não só na administração do estaleiro, como em sua educação. O seu exemplo era de uma mãe dondoca, que só sabia usufruir do alto padrão de vida, advindo dos lucros obtidos com os negócios do marido, principalmente do estaleiro.

Por isso, alheios à crise que à época assolara o estaleiro, não viram todas as tentativas de Oswald Pitter Sednem de contorná-la. A solução encontrada à época foi vender para os pais de Ani a maioria das ações de que era detentor do estaleiro, passando a ser acionista minoritário.

 Fato causador da perda do padrão de vida da família e que fomentou o conflito familiar existente ao ponto de desestabilizá-la. Pois, alheios aos negócios da família, a esposa e o filho não entenderam os fatos que o levou vender a maioria das ações. 
 
Verdade seja dita, a não aceitação de sua mãe fizera com que ele assistisse as constantes brigas entre ela e o pai. Também, a bradejar aos quatro cantos o seu ódio por Akihito e Pedro, até mesmo, nos últimos minutos de vida ante o marido e o filho desejou que as suas filhas sofressem tanto quanto o filho estava a sofrer.

Ausente em sua criação, todas as vezes que era questionado o porquê de seu filho transformar-se no homem frustrado e sem limites de hoje, era costumeiro ouvir que ele herdara todos os traços genéticos da esposa. E não fugindo de muitos pais, justificava a ausência como resultada dos compromissos profissionais, para a mantença da família.


O que levou a não ter ciência de que o filho era vítima de bulling não só no ambiente escolar, como no condomínio de luxo, no qual moravam que passou a ser chamado e apontado de pobretão.

Por certo, fato que agravou as suas frustrações e agressividade, antes ainda contida pela esposa, mas, após a sua morte agravou. E ficou exacerbada com o seu envolvimento com a droga.

 
Envolvimento que Oswald, à época, ausente não conseguiu enxergar, talvez pelo fato de que isso lhe provocasse uma dor ao constatar o quanto errou como educador. 

E, quando percebeu o filho já tinha se envolvido com o tráfico, aliás, como muitos pais de sua classe social achar que o tráfico ser coisa de favelado, de pobre.

O pior, o seu envolvimento era com é com as drogas sintéticas, consumidas por outros jovens de sua classe. E, como outros traficantes deste tipo de droga, ele as trafica através da internet e de telefone, ou a negociam em boates, festas frequentadas pela classe A e B. 
 
Sendo este o perfil do homem perverso e autor da retaliação contra Ani e Louise, filhas dos algozes de sua família. Por ele justificada ao ser questionado, como resposta do sofrimento de sua mãe, que teve a morte desencadeada pela angústia e dor causada pela venda do estaleiro fundado por seu marido.

À época da venda da maioria das ações, para Akihito em razão dos sucessivos planos econômicos, levou o estaleiro ao estado de insolvência financeira, para eles (mãe e filho) não tinha passado de uma grande empresa engolindo outra pequena.

Desinformados, eles não entenderam o riso dado por Oswald e que eles presenciaram no dia da transação comercial, que fora de alívio, por não ter que vender os bens que lhe restavam, para saldar a dívida.

Ofensa esta, que ele está a vingar-se, como jurara no dia do sepultamento de sua mãe, diante dos seus algozes: o pai, Akihito e de Pedro que já participava da administração dos negócios dos pais de Ani, que estava a estudar fora do Brasil, e de suas respectivas esposas. 
 

Jurara, quando o caixão era fechado, que lhes tirariam o que eles tinham de mais precioso as suas filhas, como eles lhe tiraram o seu, a mãe. O que esfriou de vez, a relação socio familiar dele com o pai e os demais familiares, que à época, já não era boa por se tornar traficante. 

Em razão da não aceitação do filho de Oswald ter vendido as ações, como também, pelo fato dele ter continuado na empresa, como funcionário.

O desejo de vingança aguçado ao longo dos anos está preste a se cumprir, que são de tirar dos seus algozes as pessoas que eles mais amavam Ani e Louise. Por anos eles fizeram de tudo para protegê-las, as tentativas foram sendo frustradas por Hayato e Haruki até o momento que ora vivenciam. 
 
Entre as tentativas por eles frustradas estava o atentado contra vida da mãe de Ani e que levou Akihito e Pedro buscarem através de seus conhecimentos como grandes empresários que são ajuda da polícia, além da prestada por Hayato e Haruki, para as suas seguranças e de seus familiares. 
 

Haruki é o filho de Hayato que veio ao Brasil para ajudar o pai, uma vez que no Japão tinha estudado como o pai artes marciais, inclusive, com passagem em escola para Ninja, ainda existentes no Japão. No Brasil, passou a ser o responsável pela segurança da casa de Akihito e até este momento tinha conseguido frustrar todas as tentativas de Cláudio em adentrar a casa e cometer algum atentado contra eles.

Aliás, para o castigo de Oswald (pai de Cláudio), como vingança, além de traficante, o filho é chefe de uma quadrilha suspeita de roubar e furtar residências e estabelecimentos comerciais da Zona Sul a Oeste (Barra), regiões nobres do Rio de Janeiro. 


Através das investigações policiais descobriu-se que ele distribui nas comunidades, as quais se esconde parte do produto roubado, por isso a facilidade de empreender fuga.

Ao longo dos anos Oswald, Akihito e Pedro que tinham levado o caso ao conhecimento da alta cúpula da polícia do Rio de Janeiro, que diante da gravidade o mantivera em sigilo. E após o atentado a Sra. Kim foi intensificada a sua captura e que motivou a contratação da Empresa de Segurança que ora está a agir, a fim de que ela fizesse a segurança do entorno de suas residências, principalmente a de Akihito. Além da determinada pelas autoridades policiais, a de ronda, mas nada disto foi capaz de detê-lo.

Mesmo baleado por Haruki, também com um corte dado por Louise com a espada, dentro de casa Cláudio segue em frente com os planos, motivado pela vingança. O desejo é fazê-las sofrer como ele e sua mãe sofreram, e depois matá-las.

Como no ditado “A vingança é um prato que se serve frio”, para ele a morte das duas seria lenta e dolorida.

E está prestes a acontecer, no momento em que as duas se entregam ao deleite do amor, ele as surpreenderá e passará a experimentar algo tão vil e diferente da felicidade que elas estão a experimentar, com o reencontro de almas, para transformar-se em uma dor imensa.

Os seus olhos que ora irradiam um brilho ímpar, estão preste a se contrastarem com a luz negra que dos dele se irradia. É como se ela (a luz negra) as empurrasse para um labirinto escuro e sem fim, no qual o medo, a angústia tomarão conta de suas almas.


O SILÊNCIO... TEMOR...

No curto período de tempo, em que os olhos de Louise se fecharam com a coronhada dada por seu agressor, o silêncio gritante que até o momento era cortado pela balburdia do amor, ora passou a ser cortado pelas gargalhadas de Cláudio ou os gemidos de Ani.

No quarto ao lado Miho (mulher Hayato) que nele se refugia com Cíntia, angustiada se prepara para defendê-las, mesmo sobre protesto da filha:
_ Mãe! Fica comigo.

Miho ao vê-la amedrontada a abraça e diz:
_ É aquele monstro, ele conseguiu filha.

Ao ouvir o grito das duas, no quarto ao lado ela tenta abrir a porta para defendê-las, mas a filha a contem:
_ Calma mãe, vamos esperar o momento certo.

A mãe exclama concordando:
_ Ok!

Miho e a filha estavam armadas esperando o momento certo para agirem, Cíntia tinha em suas mãos uma arma e a mãe com a espada, ambas pertencentes ao velho Akihito, guardadas ali, por eles quando vivos, para se defenderem de qualquer atentado, aflita diz a filha:
_ Filha, eu vou ter que quebrar a promessa que fiz ao seu pai.

Mas a filha consegue contê-la e continuam amoitadas por detrás da porta, como feras prestes a darem o bote. Na sala, Hayato e Haruki continuam desacordados, enquanto o seu agressor começa a retaliação por ele prometida há tempo a ser cumprida em Ani e Louise.

Fora da casa as falas em tom baixo dos policiais reunidos a fim de estudarem a forma de adentrarem a casa, sem que Cláudio perceba. Também, na tentativa de manter contato com alguém que lá dentro esteja, para que este os ajude.

Enquanto isto, o taxista Rogério, volta à casa de Ani acompanhado de Pedro e Márcia, que durante todo o percurso tomam as medidas necessárias para avisar a polícia do acontecido com as duas.

Depois de três tentativas, Pedro consegue contato com o delegado indicado pela Alta Cúpula da Polícia do Estado, para acompanhar o caso:
_ Carlos aqui é o Pedro, desculpas acordá-lo, mas aquele desgraçado está com a minha filha e a de Akihito.

Do outro lado do telefone, Carlos pede que ele se acalme:
_ Pedro, eu vou acionar os meus policiais e daqui a pouco nos encontramos na casa do velho Akihito.

Pedro diz ao policial:
_ Carlos, por favor, não demora, eu temo pela vida das duas...

Ele não consegue terminar a fala, cabe a Rogério, que há tempos trabalhara com Carlos, antes de se aposentar, a fazer as últimas tratativas. E a Márcia cabe à dolorida função de tentar consolar o marido, ao ver o seu estado:
_ Calma meu amor dará tudo certo.

Enquanto seguem rumo à casa do velho Akihito, rezando silentes para que nada de tão grave acontecesse até que as duas fossem resgatadas de seu agressor.

No quarto começa o calvário de Ani, vez que Louise encontra-se desacordada, seminua e lançada ao chão:
_ Primeiro será você, depois...

Ani não o deixa terminar, implora para que ele maltratasse apenas ela:
_ Cláudio, por favor, deixe-a em paz.

Ao ouvir o seu nome, diz:
_ Lembrou-se de mim, ou o seu papaizinho a avisou de minha promessa de vingança antes de morrer. (dando-lhe um tapa)

Ani geme e passa a usar de todas as forças, que ainda tem para salvá-las e diz:
_ Cláudio nós brincávamos quando crianças, como eu me esqueceria de você.

Ele apenas exclama:
_ Sei!

A propósito Ani está a usar de todo o ensinamento obtido no Japão, para comandar todos os funcionários, a fim de mantê-lo calmo. Assim, ganha o tempo necessário para Hayato ou os outros seguranças de salvá-las.

Mas, ele usa os preciosos minutos que Haruki e Hayato ficam desacordados e os policiais levam para adentrar a casa, a fim de praticar a sua doentia vingança, planejada ao longo dos anos.

Cláudio começa a desabotoar a blusa, tirar o cinto e diz:
_ Ainda estou em dúvida, (risos altos) quem será a primeira.

Ani implora:
_ Que seja eu!

Ele vai até Louise e começa a acariciá-la:
_ Acho que será ela.

Ela entra em desespero:
_ É o estaleiro que você deseja, eu lhe dou.

Lá fora Pedro, Márcia e Rogério chegam à casa, segundos depois o Delegado Carlos, com seus policiais, que se juntam aos que prestam o serviço de segurança da rua e os da ronda.

Pedro muito nervoso abre o envelope que trouxera de casa, na qual continha cópias plantas da casa, em uma delas continha o esquema de segurança da casa, o qual depois de análise descobriu-se ter um botão de segurança instalado por Haruki, a época do atentado, no jardim da casa.

Este botão destrava as trancas da porta dos fundos e de uma janela do segundo pavimento, logo começam a procurá-lo. Uma vez que por metida de segurança, o local de instalação estava contido em outro documento.

Polícias começam a procurá-lo, enquanto Pedro revisa os demais documentos até que eles achassem o lugar, no qual ele está instalado. 


Em questão de minuto, conforme as poucas informações contidas no esquema, o encontram, após a determinação do delegado do que farão a seguir, divida a equipe começam a aproximação ao local.

Enquanto snipers (polícias atiradores de elite) começam a escalada da casa para chegar ao segundo pavimento, ao averiguarem as janelas, conseguem ver com a mira telescópica (com infravermelho) de suas armas em um quarto Miho e Cíntia, e em outro Ani e Louise).

Um começa a adentrar no quarto em que Miho e a filha estão para tirá-las dali e ter acesso ao interior da casa. E o outro fica a monitorar o que dentro acontecia e aguardar o momento certo de agir, enquanto os demais policiais vão para os fundos da casa e ficam espreitados próximos a porta até que Pedro a destrave. 
 
Justamente, no momento que Haruki recupera os sentidos e usa do pouco de força que sobrara, para manter contato com eles. Depois arrastando silenciosamente até a porta dos fundos, mesmo ferido consegue destravá-la:
_ O meu pai está ferido, a minha mãe e irmã estão trancadas no quarto do velho Akihito e as duas no quarto de Louise.

O delegado lhe faz algumas perguntas, que é por ele respondida por ele com muita força e desmaia, mas antes diz:
_ Cuidado Cláudio está armado e descontrolado. (desmaia)

Neste momento chega à casa Oswald descontrolado não pelo ato de loucura do filho, mas por temer pela vida das duas e dos demais que se encontram dentro da casa e diz:
_ Como elas estão?

Márcia o acalma:
_ Agora, os policias estão a adentrar a casa.

Oswald diz:
_ Vou resolver isto do meu jeito.

Um policial tenta contê-lo, mas ele é mais rápido e consegue adentrar a casa. Juntando-se a Pedro, que está a ajudar o Delegado, a localizar o quarto no qual elas estão. Eles começam a subir a escada se esgueirando até chegarem à porta do quarto.

O que eles não tinham conhecimento é que Oswald porta uma arma de baixo da blusa. Depois de muito insistir o delegado deixa que ele permanecesse ali, até para servir de como uma última tentativa de persuasão para que ele se entregasse, sem reagir. 


Ledo engano, este há tempos não mantivera nenhum laço de afinidade com o pai, pelo contrário ele nutria um ódio mortal do pai. 
 
Aliás, se existe algo do qual Cláudio tem intimidade é consigo mesmo, ao ponto de usar de todos os meios ilícitos para conseguir tudo o que desejava, verdade seja dita, para ele nada é impossível.

A primeira coisa que lhe agrada ao entrar no quarto é verificar que Ani e Louise estão deitadas uma nos braços da outra, nuas. O que, de fato era impossível não se sentir tão sortudo, pois mesmos fechados de seus poros exalavam um perfume ímpar diante do ar noturno, as peles alvas deixadas expostas onde o lençol não as cobria os seus corpos nus, ora em repouso e as respirações compassadas, desperta nele os seus instintos mais perversos. 
 

Ele sorri diabolicamente e se aproxima com máximo cuidado para obter o seu intento, o qual é assombrar, abusar e, por fim, matar as filhas dos algozes. 
 

Corre os dedos docemente na pele macia de Ani e a força abrir os olhos, diante do pálido e horripilante rosto de seu algoz:
_ Olá, minhas queridas.


Ele diz com um olhar vingativo a primeira reação de Ani é de gritar o mais alto para que alguém pudesse ouvi-la, mas o terror é tanto, que a voz sequer saiu pela garganta.

Cláudio com um sorriso leva o dedo indicador a boca fazendo o sinal de silêncio.
– Shiiiiiiiiii.

O tempo dentro do quarto parece ter parado, Cláudio se usa de sua força para que a retaliação que sofrera no passado fosse concretizada com a maior precisão. E nada, ninguém conseguirá detê-lo, aliás, só a morte o deterá nada mais.

De certo por estar diante das filhas de seus algozes, estando elas felizes e entregues amor, sente a necessidade de proteger a sua pseudo-masculinidade, ou o senso de posse das mulheres seminuas ante os seus olhos.

Usando a violência sexual, para humilhar em suas vítimas como método de tortura, a mais ardil. Cláudio está a agir como um animal ou um ser humano usando de sua imbecilidade, do seu extinto mais perverso.

Antes de começar a abusar de Ani, enquanto desferia a sua maldade em Louise, mesmo desacordada, usando de palavras de baixo calão, passando as mãos no seio de Louise, soltando uma gargalhada:
_ Olha o que faço, com o seu amor...

Ani se desespera, mesmo entontecida, gritara:
_ NÃO!

Ele delira, continua a passear as suas mãos sujas, no corpo indefeso de Louise:
_ Agora, ela conhecerá o que é ser possuída por um homem.

Ao ouvir isto, Ani resolve mexer com o seu brio:
_ Eu quero ser tua, nunca fui possuída por um homem.

Mas na verdade, em seu íntimo cada palavra dita, era como se ela estivesse golpeando o seu próprio corpo com uma faca, mas era preciso a fim de salvar a sua amada.

Cláudio a olha de baixo pra cima e exclama:
_ Nunca!

A fim de conseguir o seu intento salvar Louise, Ani suspende o lençol que cobria o seu corpo nu e se insinua para ele:
_ Venha me mostrar!

A imbecilidade de Cláudio chegou ao ponto de mostrar para Ani, o que é ser possuída por um homem, se ele pudesse ser chamado assim. 

O desejo de Ani em salvar Louise era tamanho que não comédia mais os seus atos, Cláudio partiu em sua direção, em todos os momentos os seus olhos estão a confessar o quanto tudo aquilo lhe dá prazer, no auge de sua crueldade a questiona:
_ Diga, o que a madame está sentindo (solta uma gargalhada e dá um tapa no rosto de Ani) sendo possuída por um desafeto de seu papaizinho?

Ani geme, busca forças para não estapeá-lo, mas precisa ganhar tempo, para que alguém as salvasse e resolve ficar calada.

Enfurecido continua a colocar a sua perversidade em prática e a usa como se ela fosse um nada, um brinquedo a seu bel-prazer. Farto, ele diz:
_ Agora morrerá sua vagabunda.

Solta uma gargalhada estridente, lambe a face de Ani, fala alguns impropérios e a esbofeteia com força, ao pondo de ela ficar desacordada.

Louise se levanta e consegue alcançar a arma de Cláudio, neste momento o quarto é tomado de assalto, além do delegado, da equipe que o acompanhava e do Snipers, mas três pessoas apontam a arma em direção a Cláudio: Louise, Oswald e Miho. 



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Pra você. 

13 comentários:

  1. Capitulo tenso de mais, sofri a cada linha que desenhou o mal anunciado, estou ansiosa a espera do próximo capitulo!

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    1. Menina se este foi tenso imagina o último, vamos esperar... Beijos!

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    1. Demorou muito para a nascer, obrigada amiga por me incentivar. Beijos!

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  3. Como tudo que eu lei seu me. anjo.me deixa sem palavras ,anciosa pra o proximo capitulo muito feliz por ler seus escritio

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  4. Qdo terminar a historia, (pq só leio contos finalizados) teço minha opiniao.

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  9. Super tenso...q dom tem vc para escrever coisas q nos prendem, quero ler mais...

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